Empresa de festas de formatura de Juiz de Fora é notificada pelo Procon; dono da Phormar é ouvido e entrega passaporte à polícia
09/12/2024
A empresa é investigada após denúncias sobre problemas em fundos de formatura. Celular, computadores, documentos e contratos dos fundos foram apreendidos pela Polícia Civil. Sede da Phormar, na Rua São Sebastião, está fechada desde a semana passada
Marcus Pena/TV Integração
O Procon de Juiz de Fora abriu investigação preliminar nesta segunda-feira (9) para apurar informações a respeito da situação financeira da Phormar, após turmas de faculdades de Juiz de Fora e região denunciarem irregularidades na gestão financeira de fundos de formaturas.
Segundo o Procon, o sócio-administrador, enquanto representante da empresa, foi notificado e deve prestar esclarecimentos em até 72 horas. Denúncias feitas de forma anônima ao g1 revelam que há turmas constatando desvios superiores a R$ 700 mil.
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Também foi exigida a apresentação das seguintes documentações:
quantidade de contratos ativos com fundos de formatura com especificação dos contratos e dos fundos contratantes
identificação dos contratos em que houve movimentações bancárias não autorizadas
valor total que se encontra pendente de restituição aos fundos e da forma de pagamento, além do prazo para restituições de valores
As denúncias no Órgão pode ser feita pelos telefones 3690-7610 ou 3690-7611, presencialmente na sede da agência, localizada na Avenida Itamar Franco, 992, no Centro, ou pelo Prefeitura Ágil.
Empresário é ouvido e entrega passaporte
Conforme informações da Polícia Civil, Luiz Henrique Resende, proprietário da empresa, foi ouvido nesta segunda-feira (9) pelo delegado Samuel Neri, responsável pelas investigações sobre o caso, na 7ª Delegacia de Polícia Civil.
Ele apresentou o passaporte e se comprometeu a não sair de Juiz de Fora. O celular do empresário, computadores da empresa, documentos e contratos dos fundos de formatura foram apreendidos.
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Ainda conforme a polícia, as contas da Phormar foram bloqueadas através decisão judicial de natureza cível, e a empresa permanece fechada.
A empresa havia comunicado no fim da semana passada que se manifestaria sobre a suspeita de desvio de recursos dos fundos de formatura, nesta segunda-feira (9), mas, até o início da noite, não houve pronunciamento.
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