Marido suspeito de matar servidora a facadas é preso e continua internado no Piauí
24/12/2025
(Foto: Reprodução) O que é feminicídio?
José Oliveira do Nascimento, suspeito de matar a facadas a esposa e servidora pública Maria Aurinete da Silva Nascimento, foi preso em flagrante na terça-feira (23) em Piripiri, no Norte do Piauí. Ele continua internado em um hospital desde que cometeu o crime na segunda-feira (22).
O caso, que é investigado como feminicídio pela Polícia Civil do Piauí, aconteceu na casa em que a vítima e o suspeito moravam em Esperantina. Segundo a delegada Polyana Oliveira, Aurinete pediu uma medida protetiva de urgência contra José quatro dias antes de ser assassinada.
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O pedido foi feito na última quinta-feira (18) na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (Deamgv) de Esperantina. A servidora pública registrou boletim de ocorrência contra o suspeito e fez o pedido de proteção à polícia.
“Ela solicitou apenas [...] que o investigado se retirasse da residência do casal. As medidas protetivas foram imediatamente requeridas e encaminhadas pela autoridade policial ao Poder Judiciário na mesma manhã”, disse a delegada.
De acordo com informações colhidas pela Polícia Civil, vizinhos ouviram gritos vindos da residência do casal no dia do crime. Eles foram até a residência e viram que Aurinete foi atingida por golpes de faca, morrendo no local. José tentou tirar a própria vida, mas foi impedido e socorrido por parentes.
A delegada Polyana apontou que o suspeito trabalha fora de Esperantina, em regime de viagens. Desde que voltou à cidade há poucos dias, passou a apresentar “comportamento alterado” em razão do consumo excessivo de álcool. Familiares de José disseram que ele estava bêbado no momento do crime.
“A vítima mantinha relacionamento conjugal com o autor há alguns anos. O relacionamento encontrava-se conturbado, havendo intenção recente da vítima de encerrar a convivência”, acrescentou.
Depois da morte de Aurinete, José foi levado ao hospital em Piripiri, onde foi internado e está sob custódia policial. A servidora trabalhava na Secretaria de Educação de Esperantina e deixou três filhos frutos do relacionamento com o marido.
Servidora morta a facadas pediu medida protetiva contra o marido quatro dias antes do crime
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